“O cenário de transformação acelerada do mundo dos negócios e as demandas crescentes por tecnologias digitais e soluções inovadoras em todos os setores da economia resultam em um potencial enorme de crescimento para o setor de tecnologia da informação no Brasil e no mundo.” A análise é da líder de Gente e Gestão da Radix, Daniella Gallo.
A empresa, apontada pelo Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas de TI para se trabalhar, considera a sua força de trabalho como um dos seus principais ativos e diferenciais do mercado.
De acordo com a especialista, o mundo vem demandando cada vez mais ações rápidas para lidar com a complexidade e constante evolução tecnológica. Por isso, aponta que é preciso desenvolver habilidades que diferenciam os melhores profissionais: o aprendizado contínuo e por diversas fontes – profissionais do futuro devem ser eternos aprendizes, a adaptabilidade a mudanças e novas perspectivas e capacidade de comunicação. “As empresas precisam assumir um papel protagonista nesse cenário, investindo na formação contínua de talentos, e revendo também seu processo de formação de times, repensando de forma mais estratégica a gestão e o desenvolvimento das pessoas. O modelo de gestão baseado nas competências, em que os profissionais são contratados não só por suas habilidades específicas, mas também pelo potencial de desenvolvimento destas, tem se mostrado eficaz e faz parte de uma estratégia organizacional que direciona as competências certas para a demanda certa”, garante ela. Daniella entende que, em face à escassez de talentos no mercado, as organizações precisam promover o desenvolvimento contínuo de competências necessárias para enfrentar os desafios do futuro. No entanto, ressalta que os profissionais do futuro também precisam adotar uma mudança de mentalidade e estar à frente de seu desenvolvimento e atualização profissional, anteriormente delegados exclusivamente às empresas, lideranças e RHs.
A gestora de Gente e Gestão da Radix garante que houve uma mudança nos valores e desejos pessoais e profissionais e que é essencial as empresas estarem atentas a esse novo perfil laboral. “As gerações mais novas têm expectativas diferentes do trabalho, valorizando o propósito e a qualidade de vida que este proporciona. As empresas precisam entender os principais motivadores das pessoas e frequentemente adaptar sua abordagem para garantir um espaço estimulante para todos, proporcionando mais sentido, bem-estar e engajamento das pessoas”, defende. “E esse tem sido o foco da gestão desde a fundação da Radix, entender o que nossos colaboradores buscam, quais são seus interesses profissionais e motivações. Levamos tão a sério isso, que a estratégia da Radix tem como pilar central as pessoas e suas motivações, pois sabemos que tudo acontece a partir delas; almejamos resultados excelentes através de pessoas que se sintam plenamente parte do time, e por isso, precisam se sentir consideradas, ter suas capacidades potencializadas e perceber que estão crescendo com a empresa. Se existe uma receita, essa seria a resposta.”
Nesse sentido, a empresa promove diversas iniciativas, como a Com o Radix Everywhere – um modelo ‘remote first’, que proporciona flexibilidade geográfica e prioriza o trabalho remoto, sem deixar de utilizar o presencial para gerar os vínculos emocionais e a integração necessários para um time coeso e mais colaborativo; a Universidade Radix – conecta os desafios dos projetos com as necessidades de aprendizagem dos radixers promovendo treinamentos presenciais, híbridos e online, para capacitação técnica e comportamental; o ULearning – plataforma de trilhas de treinamentos online, constantemente atualizada com trilhas técnicas, planejadas em parceria com os experts das diferentes áreas de conhecimento da empresa, além de trilhas de softskills diversas e multiplicação do conhecimento e lições aprendidas na empresa; a Academia de Liderança – programa customizado para capacitar líderes, com foco em gestão estratégica de negócios, liderança humanizada e comunicação eficaz; o Radix por Elas – programa dedicado ao desenvolvimento da liderança feminina, que inclui coaching em grupo, mentorias individuais, rede de apoio, autoconhecimento e a criação de Planos de Desenvolvimento Individual (PDI) para empoderamento; além de equipe médica para acolhimento e direcionamento dos radixers e muitas ações para apoio à saúde como campanhas de vacinação e o estímulo à prática de exercícios físicos, seja através de benefício para descontos em academias à criação de grupos de pelada (Peladix) e de corrida de rua (o Runnixers); e o programa de acompanhamento psicológico, que inclui diagnósticos, suporte especializado e iniciativas como o “Quem Cuida de Quem Cuida“, voltado para o bem-estar dos líderes, além do acesso a plataformas de bem-estar, como aplicativos de meditação e terapia online.
Outra ação fundamental, destacada pela gestora, é o monitoramento estratégico das oportunidades futuras, projetos em negociação nas diferentes unidades da organização e demandas do mercado, com o objetivo de antecipar as competências necessárias para os próximos desafios. “Para isso, trabalhamos de forma colaborativa entre nossa universidade corporativa, que oferece treinamentos alinhados às necessidades do negócio, e a gestão de talentos, que mapeia as pessoas certas para alocação em projetos-chave. Todas essas iniciativas, combinadas, garantem que todos se sintam valorizados e motivados, reconhecendo o investimento da empresa em seu crescimento profissional, o que, por sua vez, fortalece o engajamento e contribui para a redução da rotatividade”, assegura Daniella.
Daniella Gallo também destaca que “a parceria entre empresas responsáveis, imbuídas do mesmo propósito de transformar o mundo para melhor pode ser a chave para tornar o mercado de tecnologia mais capacitado para os desafios futuros, e de forma sustentável. Todos podem ganhar com isso: empresas, profissionais e sociedade.” Cognite, Microsoft, Aveva, Amazon Web Services (AWS), Hexagon e Schneider Electric são exemplos de parceiros destacados por ela. “Sabemos que os desafios são crescentes, e cada vez mais complexos. Entendo que há oportunidades múltiplas de ganhos coletivos com parcerias entre empresas do setor que estejam genuinamente interessadas nisso. Parcerias que visem desenvolvimento conjunto de programas de formação e capacitação nas tecnologias mais avançadas do mundo, complementando a formação acadêmica que não consegue acompanhar a velocidade das transformações seria de grande valor para o mercado. Outro exemplo seria a formação de grupos de pesquisa e desenvolvimento conectando diferentes experiências e expertises de empresas do setor, para enfrentar os desafios complexos da indústria e posterior disseminação para o mercado.”
Diversidade geracional
A diversidade geracional, já apontada pela Pesquisa de RH do TI Rio 2024 em empresas de pequeno porte, também está presente na Radix, uma empresa com mais de 1.800 colaboradores. Daniella Gallo diz que a instituição busca superar o desafio geracional ao conectar jovens com amplo domínio de tecnologia a especialistas experientes, promovendo uma troca de conhecimento rica e transformadora. “Nossos experts seniores são condição essencial para a formação e o desenvolvimento dos talentos”, afirma. Segundo a gestora, a contratação e retenção de profissionais mais seniores para posições que valorizem suas experiências e conhecimentos são incentivadas. “Promovemos a integração entre diferentes gerações de forma a estimular o desenvolvimento de novas competências na Radix e o crescimento de todos juntos.”
A gestora salienta ainda que, com o objetivo de aproximar os membros mais jovens e mais maduros da equipe da Radix, foi elaborada uma iniciativa em que os colaboradores com mais de 50 anos compartilham suas experiências passadas em um ambiente descontraído e agradável. “E ainda convidamos nomes experientes do mercado para compartilhar sua trajetória profissional e aprendizados ao longo da carreira como executivo e consultor. Com isso, buscamos promover ainda mais a troca de experiências e a integração entre diferentes gerações em nossa equipe. Essas trocas têm sido efetivas em aproximar diferentes gerações e desfazer mitos discriminatórios contra profissionais mais maduros”, enfatiza Daniella Gallo.