
O Mapeamento do Setor de Tecnologia da Informação do Estado do Rio de Janeiro, realizado pelo TI Rio em parceria com a Softex e a RioSoft, ganhou destaque em diversos veículos de comunicação, tanto generalistas quanto especializados em tecnologia e economia. Desde sua divulgação, o estudo foi apontado pela imprensa como um dos diagnósticos mais completos já produzidos sobre o ecossistema fluminense de inovação, fornecendo dados estratégicos para governos, empresas, universidades e investidores.
Como a imprensa abordou o estudo
No G1, o foco esteve no crescimento de 9% do setor, na criação de mais de 4 mil vagas e no fato de o Rio consolidar-se como o segundo maior polo de tecnologia do país, com mais de 32 mil empresas ativas. O portal também deu destaque à concentração da atividade na capital e ao avanço dos polos no interior, além de chamar a atenção para gargalos estruturais como conectividade, energia e integração regional.
O Diário do Rio reforçou o impacto do crescimento pós-pandemia e detalhou a interiorização do setor, trazendo o debate sobre a necessidade de infraestrutura robusta para sustentar tecnologias como IA, big data e IoT. O jornal ressaltou que o estudo identifica um momento decisivo para municípios fora da Região Metropolitana.
No Monitor Mercantil, a ênfase foi na explosão das startups no estado, com crescimento de 657% entre 2000 e 2025, e na consolidação do Rio como protagonista em inovação nacional. O veículo reforçou que o mapeamento se tornou referência para formulação de políticas públicas e programas de formação de talentos.
Entre os portais especializados, o TI Inside tratou de forma aprofundada as lacunas de formação, diversidade e inclusão identificadas pelo estudo. Já IT Fórum e InforChannel se debruçaram sobre o perfil dos profissionais de TI no estado, suas competências, necessidades de capacitação e expectativas do mercado fluminense.
Os pontos de maior destaque
A leitura dos diferentes recortes publicados mostra que a imprensa convergiu para alguns eixos centrais ao interpretar o mapeamento. De maneira geral, o estudo foi percebido como um retrato de crescimento acelerado, sustentado por uma combinação de densidade empresarial, potencial inovador e surgimento de novos polos regionais. O movimento de interiorização da tecnologia apareceu como uma das tendências mais comentadas, evidenciando que cidades como Petrópolis, Teresópolis, Três Rios e Campos dos Goytacazes começam a construir seus próprios ecossistemas de inovação, conectados, ainda que de forma desigual, à capital.
Outro ponto citado foi a existência de gargalos estruturais que limitam a expansão do setor, especialmente no que diz respeito à infraestrutura de conectividade, energia e integração territorial. As matérias ressaltaram que esses desafios precisam ser enfrentados para que o estado consiga sustentar o ritmo de crescimento observado nos últimos anos.
A imprensa também deu grande atenção às questões de formação de talentos, qualificação profissional, diversidade e inclusão, destacando o papel dos dados do estudo na orientação de políticas educacionais e estratégias de RH.
Um novo recurso para quem cobre tecnologia e economia
Ao oferecer dados consolidados, comparáveis e verificáveis, o mapeamento passa a ser uma referência direta para jornalistas que atuam na cobertura de tecnologia e economia. O estudo fornece uma base confiável para medir tendências, analisar discursos, checar números de investimentos e observar curvas de crescimento e de demanda. O que antes dependia de percepções dispersas ou dados fragmentados agora pode ser avaliado com métricas claras e parâmetros sólidos, ampliando a precisão e a qualidade das análises produzidas sobre o setor de tecnologia do Rio de Janeiro.
Texto: Bruno Nasser