
Mais uma vez, nos deparamos com um episódio alarmante que deveria servir de alerta — e não apenas mais uma manchete que será esquecida com o passar das horas.
Segundo reportagem publicada pelo G1 nesta sexta-feira (04/07), um ataque cibernético resultou no desvio de recursos de instituições financeiras, escancarando, mais uma vez, o quanto nossas estruturas tecnológicas ainda estão vulneráveis, sobretudo quando a camada humana, que deveria ser a mais consciente, se transforma no elo mais fraco.
A investigação ainda está em curso, mas o cenário é aquele já conhecido de quem atua em segurança da informação: acesso indevido, credenciais expostas, fragilidades na cadeia de autenticação e, possivelmente, falhas de processo. Não se trata apenas de tecnologia.
Trata-se de governança, cultura e responsabilidade corporativa.
⚠️ Onde está o erro?
Quando recursos financeiros são desviados em decorrência de uma invasão digital, é comum a narrativa inicial apontar para “hackers sofisticados”. Mas na maioria dos casos — e isso é algo que, como consultor em segurança da informação, repito com frequência — a porta de entrada está dentro da própria casa.
São senhas fracas, práticas inseguras de compartilhamento de acesso, falta de dupla autenticação, ausência de controles de privilégio, e principalmente: falta de treinamento e conscientização real das equipes.
🛡️ Segurança da Informação exige mais do que sistemas robustos
Implantar um bom firewall, investir em soluções de SIEM, antivírus de ponta e monitoramento contínuo são ações fundamentais — mas nada disso resiste a um clique impensado, a uma senha repetida ou a um colaborador não treinado.
Segurança da informação é, antes de tudo, uma cultura. E como toda cultura, ela precisa ser construída, alimentada e reforçada dia após dia.
💡 O que as instituições financeiras (e qualquer outra organização) precisam entender?
- Conscientização recorrente não é opcional: campanhas isoladas não bastam. É preciso fazer da segurança um valor institucional.
- Mapeamento e validação de todos os envolvidos nos processos críticos: do operacional ao estratégico.
- Auditorias técnicas e humanas constantes: testar sistemas é importante, mas revisar processos e pessoas é essencial.
- Políticas claras e efetivas de acesso, tratamento de dados e respostas a incidentes.
👥 Falhas humanas: o elo invisível que derruba estruturas visíveis
O maior investimento que uma empresa pode fazer não está apenas em tecnologia, mas em pessoas bem orientadas. A falha humana segue como a maior causa de vazamentos de dados — seja por desconhecimento, negligência ou ausência de regras claras.
Como Consultor Sênior em Projetos de Adequação à LGPD e Segurança da Informação, tenho trabalhado lado a lado com instituições públicas, privadas e financeiras para mitigar riscos como esses — atuando na raiz do problema, e não apenas nos sintomas.
Se quiser saber mais sobre como proteger sua privacidade ou como sua empresa pode se adequar à LGPD e às boas práticas de segurança da informação, estou à disposição. É sempre um prazer compartilhar conhecimento e ajudar na construção de um ambiente digital mais seguro e ético.
👀 Reforçando, se você ficou com dúvida sobre como isso se aplica ao seu negócio, converse com um profissional de segurança da informação.
Cada caso tem suas particularidades, e a LGPD não é uma receita de bolo — é um ecossistema que exige conhecimento técnico, jurídico e sensibilidade humana.
🔐 Segurança da informação é prioridade — e se você quiser conversar sobre isso, estou à disposição. Sem compromisso. Só me chamar no privado.
Theonácio Lima Júnior
TAVTEC Tecnologia
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