O Pix deixou de ser apenas uma inovação do Banco Central e se tornou a espinha dorsal dos pagamentos no Brasil. Com 97% da população utilizando a ferramenta, segundo dados oficiais da autoridade monetária, e previsão de R$ 27 trilhões movimentados em 2025, o sistema de transferências instantâneas superou TED, DOC, boletos e até cartões de crédito e débito.
Se para os consumidores o Pix já faz parte da rotina, nos bastidores há uma complexa engrenagem que conecta empresas, bancos, adquirentes, subadquirentes, bandeiras e gateways. É nesse espaço, muitas vezes invisível, que surge a Iniciador, fintech que se tornou referência em simplificar esse ecossistema.
O Pix e sua revolução silenciosa
Criado pelo Banco Central, o Pix nasceu com o objetivo de democratizar o acesso a pagamentos rápidos, seguros e baratos. Desde então, multiplicaram-se as funcionalidades como o Pix por Aproximação, o Pix por Biometria, o Pix Automático e o futuro Pix Parcelado. Cada nova camada amplia a adesão do público e consolida o sistema como infraestrutura nacional de pagamentos digitais.
Mas para que tudo isso funcione, é necessário mais do que a criação das funcionalidades. É preciso garantir que as APIs estejam conectadas, que a operação seja contínua e que as empresas tenham licenças para oferecer o serviço. É justamente aí que empresas como a Iniciador entram em cena.
Engrenagem
Fundada por Marcelo Martins, executivo com larga experiência em meios de pagamento, com passagens por Moip, StarPay, Swipe, além da direção da ABFintechs e do Open Finance, a Iniciador se consolidou como um hub de conexão entre o Banco Central e as empresas.
Seu “pixfólio” já reúne soluções que respondem por grande parte do mercado, como o Pix por Aproximação (mais de 60% de participação) e o Pix por Biometria (mais de 50% das autorizações). Além disso, a fintech é responsável por implementar soluções como o Pix Inteligente, que elimina a etapa de copiar e colar códigos, e o Pix Automático, que viabiliza pagamentos recorrentes.
Com uma rodada recente de R$ 32 milhões captados, a empresa agora acelera sua expansão para consolidar-se como a infraestrutura invisível, mas essencial, que garante a fluidez do Pix no dia a dia de milhões de brasileiros.
O futuro do ecossistema
O caso da Iniciador mostra como o Pix não é apenas uma ferramenta de pagamento, mas um ecossistema em expansão, onde empresas especializadas garantem que a inovação alcance a sociedade em escala.
À medida que novas funcionalidades, como o Pix Parcelado, entram em cena, cresce também a relevância desses intermediários tecnológicos que sustentam a operação. No centro desse movimento, a Iniciador desponta como um case brasileiro de como transformar um sistema público em oportunidades privadas de inovação, mantendo o país na vanguarda global em meios de pagamento.
Texto: Redação TI Rio