
A Nvidia ultrapassou a marca de US$ 5 trilhões em valor de mercado no dia 29 de outubro de 2025, tornando-se a primeira empresa da história a atingir esse patamar. Nesse dia, suas ações subiram mais de 3%, coroando uma semana de alta de aproximadamente 10% impulsionada pelos anúncios feitos por Jensen Huang, CEO e fundador, durante a GPU Technology Conference (GTC), evento que também marcou os 31 anos de existência da companhia.
No palco, Huang apresentou uma avalanche de parcerias estratégicas que ampliam o alcance da Nvidia muito além do setor de chips gráficos e inteligência artificial, consolidando-a como o principal eixo da nova economia digital. Entre os anúncios mais relevantes estão:
- Nokia: investimento de US$ 1 bilhão para reviver o lendário Nokia Tijolão, agora como um dispositivo inteligente equipado com IA e processadores Nvidia.
- Uber: construção de uma frota de 100 mil robotaxis, totalmente autônomos, impulsionados por chips e sistemas de visão computacional da Nvidia.
- Palantir: integração dos chips Nvidia à Ontologia, a poderosa plataforma de dados e inteligência analítica da empresa norte-americana.
- Samsung e Hyundai: parcerias na Coreia do Sul para expandir a presença da Nvidia na Ásia, tanto na manufatura de semicondutores quanto em soluções de veículos inteligentes.
- Eli Lilly: colaboração para acelerar a descoberta de novas drogas e curas, combinando IA generativa e simulações biomoleculares.
- CrowdStrike: avanço na cibersegurança, com uso de IA para antecipar e neutralizar ameaças em tempo real.
- Departamento de Energia dos EUA: construção de sete novos supercomputadores, que devem redefinir os limites do poder de processamento científico.
Como se não bastasse a maratona de anúncios, Jensen Huang surpreendeu o público ao revelar a entrada oficial da Nvidia no mercado de computação quântica. O projeto, batizado de NVQLink, marca a união entre processadores clássicos e quânticos e já conta com nove laboratórios e 17 empresas de hardware quântico parceiras.
No encerramento, Huang projetou a escala da nova era da companhia: a família de chips Blackwell, recém-lançada, deve gerar cerca de US$ 500 bilhões em negócios até o próximo ano.
Com esse desempenho, a Nvidia deixa de ser apenas uma fabricante de GPUs para se consolidar como a infraestrutura invisível da nova economia da inteligência artificial, da ciência e da inovação.
“Estamos construindo o futuro da computação”, afirmou Huang. “E ele será mais rápido, mais inteligente e mais humano do que nunca.”
Texto: Redação TI Rio