A cada dia é maior o número de empresas de setores tradicionais, distantes de áreas com uso intensivo de tecnologia, que têm recorrido a maratonas de desenvolvimento de sistemas conectados para inovar seus negócios no Brasil.
No país, as hackathons, como são conhecidas essas maratonas, já foram promovidas por empresas de segmentos diversos como Ambev, John Deere, Saint-Gobain e Natura, algumas delas, inclusive, já começaram a implantar os projetos criados.
Além de produzir tecnologia, muitas vezes, essas maratonas de desenvolvimento de programas geram também oportunidades nas empresas.
Saint-Gobain
O primeiro hackathon da empresa no Brasil aconteceu no final do ano passado e foi vencido por uma equipe que utiliza realidade aumentada para mostrar como torneiras, esquadrias e outros materiais de acabamento podem ficar na casa do consumidor. O aplicativo foi batizado de “LarDigital” e será lançado ainda esse ano.
Ambev
A Ambev também vai implantar o projeto vencedor de sua segunda maratona no Brasil. A proposta ganhadora foi uma solução tecnológica para combater a seca no semiárido brasileiro. A iniciativa está sendo aperfeiçoada pelos integrantes do time vencedor antes de ser lançada.
Natura
A fabricante brasileira de cosméticos decidiu colocar em prática as 11 iniciativas tecnológicas apresentadas em seu hackathon, realizado no mês passado. Algumas ideias foram fundidas e, desse processo, resultaram oito projetos. Três deles começam a ser testados ainda este mês. Eles vão focar em inteligência artificial e geolocalização.
John Deere
Já a John Deere, gigante em equipamentos para o agronegócio, realizou seu hackathon na Campus Party, realizada no começo deste ano em São Paulo. A maratona reuniu 121 participantes, vindos de vários estados do Brasil.
Na ocasião, os integrantes do time vencedor criaram um software que usa dados coletados por tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas, do clima e informações sobre a lavoura para dar dicas aos agricultores de como melhorar a plantação.
Maratona da Saúde
Com uma proposta direcionada à área da saúde, a General Eletrics (GE) no Brasil também obteve resultados com impactos clínicos, operacionais e financeiros no Hack4health.
Caso de maior sucesso, o projeto Oxiot foi criado para controlar o desperdício de oxigênio medicinal em uma parceria entre a empresa, o diretor de negócios Edson Renel e o designer de produtos, Eduardo Wolk.
O empenho do trio deu origem a um dispositivo infravermelho capaz de calcular a quantidade precisa de vazão do gás que continua em desenvolvimento.
Para ler na íntegra a matéria que foi publicada no G1, acesse o print screen abaixo.
Fonte: G1
Data: 02/05/2017
Hora: ——
Seção: Tecnologia e Games
Autor: Helton Simões Gomes
Foto: ——
Link: http://g1.globo.com/tecnologia/hackathon/2017/noticia/empresas-desconectadas-recorrem-a-maratonas-hacker-para-inovar.ghtml