Num tempo em que a Inteligência Artificial promete automatizar o mundo, cresce também a urgência de lembrar o que nos torna humanos. Entre algoritmos e sentimentos, empresas descobrem que eficiência sem empatia é apenas velocidade sem direção. E é justamente nesse ponto que a fala de Amanda Andreone, diretora-geral da Genesys no Brasil, ganha força.
Em entrevista ao site The Shift, Amanda propõe um olhar mais sensível sobre o papel da tecnologia e o lugar do humano na era digital. Para ela, a IA não veio substituir o humano, mas ampliar sua capacidade de antecipar, compreender e resolver com mais sensibilidade.
A executiva acredita que o futuro do relacionamento entre empresas e clientes será humano com artificial, e não um contra o outro. A IA, diz, só faz sentido quando há propósito e método. “Quando o problema é resolvido rápido, ninguém se importa se a voz é robótica ou humana. O que importa é se você se sente compreendido.”
Essa visão redefine o papel da automação. Em vez de eliminar o humano, a IA o reposiciona, libertando-o do repetitivo para que se concentre no que é essencial: escuta, empatia e criação de vínculo. A tecnologia, portanto, não é um fim, mas um meio de expressar o melhor da inteligência humana.
Sob sua liderança, a Genesys vem traduzindo esse pensamento em resultados concretos. O Brasil se consolidou como um dos polos de crescimento da companhia, impulsionado por um modelo que une inovação, empatia e colaboração.
Para Amanda, o desafio das empresas está menos em implementar ferramentas e mais em reaprender a aprender. A transformação digital, afirma, não é sobre máquinas, mas sobre pessoas, e a tecnologia, quando bem usada, é apenas a prova de que o humano ainda é insubstituível.
A entrevista completa está disponível no site The Shift.
Texto: Redação TI Rio | com base em entrevista concedida por Amanda Andreone ao The Shift